Música

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"O Fim da Inocência"

“O Fim da Inocência” é um livro do Francisco Salgueiro que retrata a história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Uma história sobre a realidade vivida pelos adolescentes do século XXI.
Uma história real a que todos devem ter acesso, desde quem desconhecem esta realidade, àqueles que já a presenciaram e até mesmo aqueles que vivem dentro dela.
É uma história que não vai deixar ninguém indiferente, podendo até, alguém ver-se reflectido nalguma das personagens ou nalguma das suas histórias verídicas.
Segundo o autor, o livro é uma confissão que não vai deixar ninguém indiferente.
Ele lança também uma questão: “Terá Coragem de Ler?”
Aconselho a leitura a todos, desde os próprios adolescentes até aos pais.
Deixo-vos o resumo e o trailer do livro, espero que desperte o vosso interesse.

Resumo:
Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo desconforto físico e emocional.

Trailer:



sábado, 13 de novembro de 2010

Contigo a Meu Lado...


 

Dizem que as pessoas entram na nossa vida por acaso, mas que não é por acaso que elas permanecem.
Foi isso que aconteceu contigo, entras-te na minha vida por acaso, surgis-te na altura certa e agora, não só permaneces, com já fazes parte dela.

Há quem me diga que fico com um brilhozinho nos olhos quando falo de ti… Será? =$
Tu és aquele rapaz que me sabe ouvir, apoiar e que me faz sorrir quando mais preciso. Disfarças os teus problemas andando sempre com um sorriso no rosto, e eu admiro isso. Tens a mania que és grande, mas só tens mais 10 cm que eu. Dizer disparates deve ser o teu lema de vida, mas pronto, divertes-me e fazes-me rir. =P
Sabes, quando estou contigo, esqueço tudo o resto, o mundo lá fora deixa de existir e somos só tu e eu.
Quando estás perto de mim o nervosismo instala-se e eu pareço uma menininha perante o seu primeiro namorado…
Quando me tocas eu tremo, quando me beijas o meu coração acelera e quando me abraças sinto que nada de mal pode acontecer.
Sabe tão bem ter-te perto de mim, poder sentir o teu cheiro, o teu toque, o teu carinho, o teu amor, os teus beijos… e é tão bom sentir-te. =$
Sinto saudades… saudades de estar contigo, saudades de ouvir a tua doce voz, saudades de te abraçar e de te beijar, saudades de te poder sentir e tocar, saudades de ouvir a tua respiração no meu ouvido, saudades desse teu carinho e dessa tua perfeição, saudades daqueles momentos só nossos… =$
Os momentos que passo contigo são simplesmente inesquecíveis… E porquê? Porque são marcados pelas brincadeiras, sorrisos, conversas sérias e momentos de emoções fortes.
São todos esses momentos que eu guardo e que vivem dentro do meu coração.
Lamento desiludir-te, mas agora… estás constantemente presente dentro de mim! =D
Fazes-me sentir bem, sabias?!

Quando mergulho no teu olhar vejo um caminho desconhecido, que quero percorrer, não tenho medo de ir à descoberta, porque quero conhecer a totalidade do teu verdadeiro “Eu”.
Há quem me pergunte: “Mas sentes-te preparada? Não te sentes insegura? Não tens medo? Não estás arrependida?”
Eu respondo: se não estivesse preparada não me sentia tão bem. Inseguranças e medos toda a gente sente, mas eu ultrapasso-os. Arrependida? Porque haveria de estar?! Eu costumo dizer muitas vezes que só me arrependo daquilo que não fiz nem disse!
Quanto a ti… só te quero pedir que não tenhas medo de exprimir e de demonstrar o que sentes. Não tenhas medo de te “entregar”, porque eu prometo que não te vou magoar…
Só tenho a dizer-te um OBRIGADO.
E Porquê?
Por me fazeres FELIZ! =D
Preciso dizer mais alguma coisa?
Bem… tu sabes… amo-te =$

<3
**
O que sinto:
“Quando ri, é como se o paraíso tivesse descido à terra e não existisse mais nada, porque tudo o que mais quero está ali, naquela pessoa.”
“Nunca me prometas um para sempre, promete-me apenas um hoje!”

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As insónias e os sonhos constantes

Esta noite, foi bastante longa como muitas outras que tenho tido.
Normalmente, depois de jantar vem o estudo, o objectivo é provocar cansaço, desgaste e principalmente SONO!
Esta noite foi um bocadinho diferente, porque em vez do estudo estive à conversa com as colegas de casa e depois fui escrever.
O cansaço acaba sempre por chegar, por volta da meia-noite e meia, uma hora da manhã, mas não chega para conseguir dormir… Então, depois do estudo vem a leitura das coisas mais secantes que tiver (se for numa língua estrangeira, ainda melhor) ou então ver televisão e finalmente lá para as duas, três horas da manhã chega o soninho. E a tão esperada HORA DE DORMIR.
Depois de adormecer, surgem os SONHOS.
O facto de sonhar não me incomoda, o que me perturba é o sonho que tenho… sim, porque é sempre o mesmo sonho… Sonho este, que não passa apenas de uma pura recordação. Recordação essa do momento mais marcante e chocante da minha vida.
Pois que me diziam vocês se tivessem visto, a pessoa que mais gostavam, morrer perante os vossos olhos?
Pois… não há palavras… mas, resumidamente, foi isso que me aconteceu e é com esse momento que me deparo muitas noites, principalmente, se andar stressada e ansiosa.
E tudo isto se torna um ciclo vicioso. Porquê? Porque ando stressada e o facto de saber que posso sonhar com aquilo que me perturba, faz-me não querer dormir e não dormir deixa-me cansada e ainda mais stressada e assim sucessivamente.
O que fazer para ultrapassar a situação?
 Boa pergunta, também gostava de saber a resposta, porque já tentei de tudo um pouco e nada funciona…
Aceitam-se sugestões…
**
O que sinto:
“Tento esquecer-te. Deixei de falar de ti e de dizer o teu nome, deixei de o desenhar no espelho da casa de banho, quando o vapor inunda todas as superfícies. Em vez disso, tenho o coração embaciado de dúvidas e o olhar desfocado pelo absurdo do teu silêncio continuado, o olhar de quem aprende a adaptar-se a uma luz desconhecida, a uma nova realidade.”

Recomeçar


À um tempo atrás passei pela fase da vida em que nada fazia sentido. Os meus supostos amigos afastaram-se de mim e perdi, literalmente, para sempre o namorado (que devido a uma situação de doença, faleceu).
Perante a situação e a sensação de desamparo colocam-se as questões, “E agora? Que rumo tomar? Que caminho seguir?” e por mais que tentemos, não conseguimos responder a nenhuma delas, pelo menos não de forma imediata. As respostas vão surgindo à medida que o tempo vai passando e a vida continuando.
O principal é deixar que a vida continue.
Durante este período de instabilidade as incertezas, dúvidas e medos são constantes.
Incertezas e dúvidas perante as decisões que temos que tomar. A pergunta permanente é “ Qual a decisão certa?” (o que muita gente não sabe é que muitas vezes não existe nem decisão certa, nem decisão errada).
Os medos são constantes. O medo da solidão, o medo da dor e principalmente o medo de voltar a sofrer, e daqui, surge a dificuldade em criar laços afectivos com uma outra pessoa. Por muito que se insista, criar esses laços só será possível se a outra pessoa transmitir estabilidade, serenidade, cuidado, confiança, afecto, carinho, amor, etc…
Não devemos ter medo de nos “entregarmos” a outra pessoa. Para facilitar, essa “entrega”, é feita aos poucos, à medida que nos vamos sentindo preparados.
Actualmente, já passaram aproximadamente 6 meses, desde o choque da situação marcante e muita coisa aconteceu entretanto.
Os verdadeiros amigos manifestaram-se, amizades recentes criaram laços mais fortes e o amigo de tempos antigos, inesperadamente, tornou-se algo mais (o inacreditável é que é preciso acontecer algo desagradável para percebermos com quem podemos, verdadeiramente, contar).
Recomeçar assusta, mas é sempre preciso e apesar de ainda permanecerem dúvidas, medos e incertezas HOJE sou capaz de afirmar que estou, finalmente, a RECOMEÇAR!

**
O que sinto:
“ Eu sinto medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.”