Música

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As insónias e os sonhos constantes

Esta noite, foi bastante longa como muitas outras que tenho tido.
Normalmente, depois de jantar vem o estudo, o objectivo é provocar cansaço, desgaste e principalmente SONO!
Esta noite foi um bocadinho diferente, porque em vez do estudo estive à conversa com as colegas de casa e depois fui escrever.
O cansaço acaba sempre por chegar, por volta da meia-noite e meia, uma hora da manhã, mas não chega para conseguir dormir… Então, depois do estudo vem a leitura das coisas mais secantes que tiver (se for numa língua estrangeira, ainda melhor) ou então ver televisão e finalmente lá para as duas, três horas da manhã chega o soninho. E a tão esperada HORA DE DORMIR.
Depois de adormecer, surgem os SONHOS.
O facto de sonhar não me incomoda, o que me perturba é o sonho que tenho… sim, porque é sempre o mesmo sonho… Sonho este, que não passa apenas de uma pura recordação. Recordação essa do momento mais marcante e chocante da minha vida.
Pois que me diziam vocês se tivessem visto, a pessoa que mais gostavam, morrer perante os vossos olhos?
Pois… não há palavras… mas, resumidamente, foi isso que me aconteceu e é com esse momento que me deparo muitas noites, principalmente, se andar stressada e ansiosa.
E tudo isto se torna um ciclo vicioso. Porquê? Porque ando stressada e o facto de saber que posso sonhar com aquilo que me perturba, faz-me não querer dormir e não dormir deixa-me cansada e ainda mais stressada e assim sucessivamente.
O que fazer para ultrapassar a situação?
 Boa pergunta, também gostava de saber a resposta, porque já tentei de tudo um pouco e nada funciona…
Aceitam-se sugestões…
**
O que sinto:
“Tento esquecer-te. Deixei de falar de ti e de dizer o teu nome, deixei de o desenhar no espelho da casa de banho, quando o vapor inunda todas as superfícies. Em vez disso, tenho o coração embaciado de dúvidas e o olhar desfocado pelo absurdo do teu silêncio continuado, o olhar de quem aprende a adaptar-se a uma luz desconhecida, a uma nova realidade.”

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