Música

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Balanço do ano 2010


2010 foi sem dúvida um ano repleto de eventos, acontecimentos, emoções, complicações, etc…
Aconteceu de tudo um pouco:
*Perdi supostos amigos.
*Ganhei novos amigos.
*Perdi uma das pessoas mais importantes da minha vida.
*Fortaleci amizades.
*Deixei cadeiras para trás.
*Conheci novas pessoas que se revelaram grandes amigos.
*Tive relações que não tiveram muita duração.
*Percebi quem são os meus verdadeiros amigos.
*Desiludi-me com algumas pessoas.
*Etc…
Enfim, o balanço final deste ano é ligeiramente negativo.
Sem dúvida que o ano de 2010 foi o que mais me marcou até agora, por tudo, coisas boas e coisas más, por isso, espero e desejo que o ano que se aproxima possa ser melhor e que traga consigo muitas coisas boas.

O que sinto:
- Aguardo Ansiosamente pelo Primeiro Minuto de 2011! :D


- "Sabes, acho que estou a Gostar de Ti... :$"
- "Ainda bem, porque fiz os possíveis para que isso...acontece-se! :D "

domingo, 26 de dezembro de 2010

De volta ao Play…

No passado dia 23 dei por terminada a pausa que estava a fazer.
As situações e acontecimentos não muito simpáticos acabaram por se dissipar e voltei a aproximar-me das pessoas de quem me tinha afastado.

Pergunta: Consegui cumprir os objectivos da pausa?
*_ “Conseguir pensar, raciocinar, reflectir, absorver novas informações, traçar novos objectivos e tomar algumas decisões.”
    *_ Cumprido!
*_ “Voltar a ser a Soraia de Sempre.”
    *_ Cumprido!
*_ “Voltar a Sorrir Verdadeiramente.”   
    *_ Cumprido!
É minha obrigação dizer que tive uma pequena grande ajuda para cumprir o último objectivo.
Obrigado, a todos, A., N., D., F. e Mãezinha, mas principalmente, obrigado a ti, F. e tu sabes bem porquê! :D

Com tudo isto, é óbvio que aprendi algo:
*_ Agora, tive a noção de que todas as situações, por mais complicadas que sejam, têm sempre uma solução.

*_ Deixei de me enganar a mim mesma.
*_ Percebi que, por vezes, podemos e devemos ser nós a tomar as rédeas da nossa vida e decidir qual o caminho a seguir.

O que sinto:
- A verdadeira amizade duplica as alegrias e divide as tristezas.
- Há manhãs assim, cheias de vida e de luz, em que se acorda já de olhos abertos e de coração cheio.
- Neste momento, não penso, não lembro, não racionalizo, não analiso, só sinto, sonho e riu… numa palavra, Vivo!

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Em Pausa…


Ultimamente as coisas têm andado bastante atribuladas.
Surgiram, acontecimentos atrás de acontecimentos, novidades atrás de novidades, problemas atrás de problemas e novas situações que necessitam de uma adaptação.
Eu andava constantemente a disfarçar aquilo que sentia, para não preocupar e não “chatear” aqueles que me rodeiam. Mas considerando algumas coisas, decidi deixar de disfarçar o que sinto.
E tendo em conta tudo isto, neste momento, encontro-me a fazer uma pausa, algo que gosto de chamar de “time out”.
Há quem lhe chame pausa, “time out”, dar um tempo, etc.. Enfim, atribuam o nome que quiserem.
Mas o que significa estar a fazer uma pausa?
Basicamente estou, temporariamente, afastada de algumas pessoas, algumas situações e alguns acontecimentos que, ultimamente, me têm provocado sensações, emoções e sentimentos negativos.
E quais os objectivos desta pausa?
*_ Conseguir pensar, raciocinar, reflectir, absorver novas informações, traçar novos objectivos e tomar algumas decisões.
*_ Voltar a ser a Soraia de Sempre.
*_ Voltar a Sorrir Verdadeiramente.       

Espero que dê resultado…
As primeiras impressões, à cerca desta pausa, são bastante positivas.
Espero que o resultado final também o seja.

O que sinto:
- Para quê condicionar a minha vontade, se dela posso fazer o meu mundo brilhar?!
- As nossas dúvidas são traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, pelo simples medo de arriscar.
- Só queria poder acabar com todas as minhas dúvidas e dar um paço em frente!


sábado, 11 de dezembro de 2010

A Realidade e os Conflitos

Estes últimos dias têm sido uma autêntica loucura. Aparentemente tudo está bem, quando na verdade, está tudo mal!
Tenho andado constantemente a disfarçar aquilo que sinto...
Continuo a sorrir, quando na verdade o que realmente me apetece é chorar…
Estou calada, quando o que quero é gritar…
Aparento estar calma, quando verdadeiramente estou em pânico…
Não reajo a nada, quando o que me apetecia era desabafar tudo o que estou a sentir neste momento…
E o que estou a sentir neste momento?
Sinto-me burra (como já algum dia alguém me disse que eu era), sinto-me perdida, sinto muita raiva, muito rancor, imensos nervos, uma angústia infinita, vergonha inexplicável, bastante medo, imensas saudades…
Enfim… um reboliço de emoções, sensações e de sentimentos que me estão a corroer por dentro, que me destroem a cada segundo que passa.
Tenho tanta coisa a passar ao mesmo tempo e constantemente na minha cabeça que não consigo pensar em nada e muito menos raciocinar e reflectir sobre o que fazer.
A única coisa que consigo pensar é: “Mas porquê a mim? Já não sofri o suficiente?”
A primeira pergunta continua sem resposta. Quanto à segunda a resposta é: “Pois, aparentemente parece que não!”.

O que sinto:
- Nunca o silêncio me foi tão grato, nunca o sossego foi tão perfeito.
- Há dias em que me sinto vazia, como se um cansaço imenso e letárgico se tivesse instalado sem pré-aviso e me talhasse o coração e o espírito. São dias em que acordar é pior do que ter um pesadelo e levantar-me da cama parece mais difícil do que atravessar o Atlântico a nado.

- Só queria poder viver a minha vida sem ter que dar satisfações a ninguém e respirar ar puro, sem preocupações e problemas.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Um Princípio… Um Fim...

Dizem que tudo na vida tem um princípio e um fim. É verdade! Tudo começa e tudo acaba.
Mas nem sempre acabar significa que seja mau.
Todas as coisas acabam por um motivo e o fim de algo, apesar de poder causar dor e sofrimento, é muitas vezes a melhor solução.
Neste caso, acho que posso dizer que foi, talvez, a melhor solução…
Provavelmente, nem tu, nem eu estávamos preparados para o que aconteceu, até porque tudo aconteceu bastante rápido e talvez até com alguma precipitação… Com isto, não estou a dizer que me tenha arrependido do que aconteceu, até porque amei todos os mínimos pormenores de tudo!
Foi óptimo enquanto durou, embora tenha aquele ligeiro toque de saber a pouco…mas, pelo menos, consegui realizar um dos meus maiores desejos ocultos (tu sabes bem qual).
Desculpa se a pressão foi demasiada e se eu não fui quem tu pensavas…
Eu sempre disse, e continuo a dizer, que em primeiro lugar, e antes de tudo, está aquilo que construímos ao longo do tempo… a nossa amizade. Dizem que a amizade é um amor que nunca morre, principalmente quando é verdadeira.
Tu sabes que podes contar comigo para tudo, tal como eu sei que posso confiar em ti a mais que 100%. Tu és uma das únicas pessoas que nunca me desiludiu, nunca me enganou, nem me traiu… é claro que temos as nossas pequenas divergências, mas é normal e totalmente saudável.
E apesar de me teres feito chorar, também me fizes-te sorrir e rir à gargalhada, quando mais ninguém o conseguiu fazer.
Estaria a mentir se disse-se “já passou”, “não sinto mais nada”, e tu sabes como isso funciona… E tal como foi estranho no princípio, está a ser estranho agora. Se estou bem? Se não estou, vou ficar… tudo se vai ultrapassar e nada melhor do que o tempo e a rotina para que se volte e se tente a normalidade.
Tinha muito mais para dizer, mas não consigo escrever…
Bem… tal como sempre continuas aqui <3
Obrigado por continuares presente.

O que sinto:
- Não, não gosto de dizer adeus nem de ver o fim de nada. Prefiro dizer até um dia destes, mesmo que esse dia demore anos. Ou então, afastar-me sem uma palavra, e deixar no ar o mistério de não saber quando, como e porque é que nos voltaremos a encontrar.
- Só queria poder sentir o teu beijo e ver o teu sorriso mais uma vez.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

"O Fim da Inocência"

“O Fim da Inocência” é um livro do Francisco Salgueiro que retrata a história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Uma história sobre a realidade vivida pelos adolescentes do século XXI.
Uma história real a que todos devem ter acesso, desde quem desconhecem esta realidade, àqueles que já a presenciaram e até mesmo aqueles que vivem dentro dela.
É uma história que não vai deixar ninguém indiferente, podendo até, alguém ver-se reflectido nalguma das personagens ou nalguma das suas histórias verídicas.
Segundo o autor, o livro é uma confissão que não vai deixar ninguém indiferente.
Ele lança também uma questão: “Terá Coragem de Ler?”
Aconselho a leitura a todos, desde os próprios adolescentes até aos pais.
Deixo-vos o resumo e o trailer do livro, espero que desperte o vosso interesse.

Resumo:
Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo desconforto físico e emocional.

Trailer:



sábado, 13 de novembro de 2010

Contigo a Meu Lado...


 

Dizem que as pessoas entram na nossa vida por acaso, mas que não é por acaso que elas permanecem.
Foi isso que aconteceu contigo, entras-te na minha vida por acaso, surgis-te na altura certa e agora, não só permaneces, com já fazes parte dela.

Há quem me diga que fico com um brilhozinho nos olhos quando falo de ti… Será? =$
Tu és aquele rapaz que me sabe ouvir, apoiar e que me faz sorrir quando mais preciso. Disfarças os teus problemas andando sempre com um sorriso no rosto, e eu admiro isso. Tens a mania que és grande, mas só tens mais 10 cm que eu. Dizer disparates deve ser o teu lema de vida, mas pronto, divertes-me e fazes-me rir. =P
Sabes, quando estou contigo, esqueço tudo o resto, o mundo lá fora deixa de existir e somos só tu e eu.
Quando estás perto de mim o nervosismo instala-se e eu pareço uma menininha perante o seu primeiro namorado…
Quando me tocas eu tremo, quando me beijas o meu coração acelera e quando me abraças sinto que nada de mal pode acontecer.
Sabe tão bem ter-te perto de mim, poder sentir o teu cheiro, o teu toque, o teu carinho, o teu amor, os teus beijos… e é tão bom sentir-te. =$
Sinto saudades… saudades de estar contigo, saudades de ouvir a tua doce voz, saudades de te abraçar e de te beijar, saudades de te poder sentir e tocar, saudades de ouvir a tua respiração no meu ouvido, saudades desse teu carinho e dessa tua perfeição, saudades daqueles momentos só nossos… =$
Os momentos que passo contigo são simplesmente inesquecíveis… E porquê? Porque são marcados pelas brincadeiras, sorrisos, conversas sérias e momentos de emoções fortes.
São todos esses momentos que eu guardo e que vivem dentro do meu coração.
Lamento desiludir-te, mas agora… estás constantemente presente dentro de mim! =D
Fazes-me sentir bem, sabias?!

Quando mergulho no teu olhar vejo um caminho desconhecido, que quero percorrer, não tenho medo de ir à descoberta, porque quero conhecer a totalidade do teu verdadeiro “Eu”.
Há quem me pergunte: “Mas sentes-te preparada? Não te sentes insegura? Não tens medo? Não estás arrependida?”
Eu respondo: se não estivesse preparada não me sentia tão bem. Inseguranças e medos toda a gente sente, mas eu ultrapasso-os. Arrependida? Porque haveria de estar?! Eu costumo dizer muitas vezes que só me arrependo daquilo que não fiz nem disse!
Quanto a ti… só te quero pedir que não tenhas medo de exprimir e de demonstrar o que sentes. Não tenhas medo de te “entregar”, porque eu prometo que não te vou magoar…
Só tenho a dizer-te um OBRIGADO.
E Porquê?
Por me fazeres FELIZ! =D
Preciso dizer mais alguma coisa?
Bem… tu sabes… amo-te =$

<3
**
O que sinto:
“Quando ri, é como se o paraíso tivesse descido à terra e não existisse mais nada, porque tudo o que mais quero está ali, naquela pessoa.”
“Nunca me prometas um para sempre, promete-me apenas um hoje!”

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

As insónias e os sonhos constantes

Esta noite, foi bastante longa como muitas outras que tenho tido.
Normalmente, depois de jantar vem o estudo, o objectivo é provocar cansaço, desgaste e principalmente SONO!
Esta noite foi um bocadinho diferente, porque em vez do estudo estive à conversa com as colegas de casa e depois fui escrever.
O cansaço acaba sempre por chegar, por volta da meia-noite e meia, uma hora da manhã, mas não chega para conseguir dormir… Então, depois do estudo vem a leitura das coisas mais secantes que tiver (se for numa língua estrangeira, ainda melhor) ou então ver televisão e finalmente lá para as duas, três horas da manhã chega o soninho. E a tão esperada HORA DE DORMIR.
Depois de adormecer, surgem os SONHOS.
O facto de sonhar não me incomoda, o que me perturba é o sonho que tenho… sim, porque é sempre o mesmo sonho… Sonho este, que não passa apenas de uma pura recordação. Recordação essa do momento mais marcante e chocante da minha vida.
Pois que me diziam vocês se tivessem visto, a pessoa que mais gostavam, morrer perante os vossos olhos?
Pois… não há palavras… mas, resumidamente, foi isso que me aconteceu e é com esse momento que me deparo muitas noites, principalmente, se andar stressada e ansiosa.
E tudo isto se torna um ciclo vicioso. Porquê? Porque ando stressada e o facto de saber que posso sonhar com aquilo que me perturba, faz-me não querer dormir e não dormir deixa-me cansada e ainda mais stressada e assim sucessivamente.
O que fazer para ultrapassar a situação?
 Boa pergunta, também gostava de saber a resposta, porque já tentei de tudo um pouco e nada funciona…
Aceitam-se sugestões…
**
O que sinto:
“Tento esquecer-te. Deixei de falar de ti e de dizer o teu nome, deixei de o desenhar no espelho da casa de banho, quando o vapor inunda todas as superfícies. Em vez disso, tenho o coração embaciado de dúvidas e o olhar desfocado pelo absurdo do teu silêncio continuado, o olhar de quem aprende a adaptar-se a uma luz desconhecida, a uma nova realidade.”

Recomeçar


À um tempo atrás passei pela fase da vida em que nada fazia sentido. Os meus supostos amigos afastaram-se de mim e perdi, literalmente, para sempre o namorado (que devido a uma situação de doença, faleceu).
Perante a situação e a sensação de desamparo colocam-se as questões, “E agora? Que rumo tomar? Que caminho seguir?” e por mais que tentemos, não conseguimos responder a nenhuma delas, pelo menos não de forma imediata. As respostas vão surgindo à medida que o tempo vai passando e a vida continuando.
O principal é deixar que a vida continue.
Durante este período de instabilidade as incertezas, dúvidas e medos são constantes.
Incertezas e dúvidas perante as decisões que temos que tomar. A pergunta permanente é “ Qual a decisão certa?” (o que muita gente não sabe é que muitas vezes não existe nem decisão certa, nem decisão errada).
Os medos são constantes. O medo da solidão, o medo da dor e principalmente o medo de voltar a sofrer, e daqui, surge a dificuldade em criar laços afectivos com uma outra pessoa. Por muito que se insista, criar esses laços só será possível se a outra pessoa transmitir estabilidade, serenidade, cuidado, confiança, afecto, carinho, amor, etc…
Não devemos ter medo de nos “entregarmos” a outra pessoa. Para facilitar, essa “entrega”, é feita aos poucos, à medida que nos vamos sentindo preparados.
Actualmente, já passaram aproximadamente 6 meses, desde o choque da situação marcante e muita coisa aconteceu entretanto.
Os verdadeiros amigos manifestaram-se, amizades recentes criaram laços mais fortes e o amigo de tempos antigos, inesperadamente, tornou-se algo mais (o inacreditável é que é preciso acontecer algo desagradável para percebermos com quem podemos, verdadeiramente, contar).
Recomeçar assusta, mas é sempre preciso e apesar de ainda permanecerem dúvidas, medos e incertezas HOJE sou capaz de afirmar que estou, finalmente, a RECOMEÇAR!

**
O que sinto:
“ Eu sinto medo, mas não digo nada. Gosto de sorrir para a vida e pensar que tudo vai correr bem, mesmo quando os dias me trocam as voltas e chego à noite estoirada a casa, sem encontrar sentido às coisas.”