Música

sábado, 11 de dezembro de 2010

A Realidade e os Conflitos

Estes últimos dias têm sido uma autêntica loucura. Aparentemente tudo está bem, quando na verdade, está tudo mal!
Tenho andado constantemente a disfarçar aquilo que sinto...
Continuo a sorrir, quando na verdade o que realmente me apetece é chorar…
Estou calada, quando o que quero é gritar…
Aparento estar calma, quando verdadeiramente estou em pânico…
Não reajo a nada, quando o que me apetecia era desabafar tudo o que estou a sentir neste momento…
E o que estou a sentir neste momento?
Sinto-me burra (como já algum dia alguém me disse que eu era), sinto-me perdida, sinto muita raiva, muito rancor, imensos nervos, uma angústia infinita, vergonha inexplicável, bastante medo, imensas saudades…
Enfim… um reboliço de emoções, sensações e de sentimentos que me estão a corroer por dentro, que me destroem a cada segundo que passa.
Tenho tanta coisa a passar ao mesmo tempo e constantemente na minha cabeça que não consigo pensar em nada e muito menos raciocinar e reflectir sobre o que fazer.
A única coisa que consigo pensar é: “Mas porquê a mim? Já não sofri o suficiente?”
A primeira pergunta continua sem resposta. Quanto à segunda a resposta é: “Pois, aparentemente parece que não!”.

O que sinto:
- Nunca o silêncio me foi tão grato, nunca o sossego foi tão perfeito.
- Há dias em que me sinto vazia, como se um cansaço imenso e letárgico se tivesse instalado sem pré-aviso e me talhasse o coração e o espírito. São dias em que acordar é pior do que ter um pesadelo e levantar-me da cama parece mais difícil do que atravessar o Atlântico a nado.

- Só queria poder viver a minha vida sem ter que dar satisfações a ninguém e respirar ar puro, sem preocupações e problemas.

1 comentário:

  1. Posso dar-te um conselho? Por mais que disfarçar o que sentes seja bom para os que te rodeiam, para ti, definitivamente, que bem não faz… Por tanto, faz tudo o que realmente te apetece: chora, grita e desabafa tudo o que sentes!

    Quem te disse que eras burra estava redondamente enganado, porque daquilo que conheço de ti, burra tu não és… não tens culpa que as pessoas sejam como são.

    O facto de te sentires perdida já vem de algum tempo, penso que nunca deixa-te de te sentir assim, mas quando encontrares o caminho certo essa sensação vai passar.

    Quanto à raiva, ao rancor, aos nervos e a essa angústia tenta ultrapassa-los, porque sentimentos e emoções negativas é tudo o que menos precisas neste momento.

    Esse medo, vais superá-lo e vais conseguir isso quando perceberes que não estás, nem nunca estives-te, sozinha, que tens pessoas ao teu lado que são tuas amigas, que se preocupam contigo, que te apoiam, que te adoram e que, mesmo sem perceberes, cuidam de ti.

    As saudades… toda a gente as sente e as tuas são totalmente compreensíveis.

    Sei que estás a fazer uma pausa, para conseguires aquilo que não andavas a conseguir: pensar, raciocinar e reflectir. Acho que é uma boa técnica e espero que dê resultado.

    Gostava de poder ajudar mais, mas não sei como…
    No entanto, quero ver-te bem e com um sorriso sentido e verdadeiro!

    Sabes que podes contar comigo para tudo, estou aqui para o que precisares.

    Beijinho

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